quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A casa do verão


Seja como for, ainda espero
dos altos muros ver a dança
das nuvens sobre o rio,
as gloriosas flores desfraldar a louca cabeleira.
Eram a casa do verão, os girassóis.
A derradeira.

Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra, Instituto Cultural de Macau e Editora Montanha das Flores, p. 88

Do quintal ajardinado da mãe