terça-feira, 28 de julho de 2009

Women in Art

Hoje chegou-me isto ao email. Como não sei fazer download de videos, vai mesmo assim. Pela vossa rica saúde, não percam isto.

domingo, 19 de julho de 2009

E Onofre Bouvila conclui...

Eu julgava que sendo mau teria o mundo nas mãos e no entanto enganava-me: o mundo é pior que eu.

Eduardo Mendoza, A Cidade dos Prodígios

sábado, 18 de julho de 2009

Rivalidade no feminino

Sarah Bernhardt, por Nadar

A fama de Mata Hari como espia não tardou a ultrapassar a sua fama como bailarina; choveram-lhe contratos de todo o mundo e a sua cotação chegou a exceder a de Sarah Bernhardt, coisa que uns anos atrás se teria revelado impensável. A rivalidade entre ambas as divas foi durante muito tempo o assunto de murmuração de Paris inteiro. Assim, quando em 1915 foi preciso amputar uma perna a Sarah Bernhardt, disse-se que esta tinha exclamado: Agora finalmente poderei dançar com tanta graciosidade como a Mata Hari.

Eduardo Mendoza, A Cidade dos Prodígios


terça-feira, 14 de julho de 2009

A dor..................

A dor cumpre sempre o que promete.

O Homem de Areia (2007), de José Manuel González

domingo, 12 de julho de 2009

Rio do Esquecimento

Numa das margens do rio Lima, surgiu recentemente um contingente de soldados romanos, uma evocação à Lenda do Rio Lethes, o Rio do Esquecimento. Segundo a lenda, os soldados romanos, aqui chegados em 135 a.c., depararam-se com este curso de água que confundiram com o rio Lethes, conhecido por relegar para o esquecimento todas as memórias de quem o atravessasse. Receosos, os soldados recusaram-se à travessia. O seu comandante, Décio Juno Bruto, passou então para a outra margem e, aí instalado, chamou cada um dos soldados pelo seu nome, desfazendo desta forma o equívoco.
A lenda fez-me lembrar aquela mulher que vi ser entrevistada, a quem um AVC fulminante fez perder todas as memórias. A mulher dizia que, durante algum tempo, quando isenta de toda e qualquer lembrança, se sentira profundamente feliz e tranquila. E questionei-me: se este Rio do Esquecimento realmente existisse, haveria quem voluntariamente nele mergulhasse? Quem se deixasse abraçar pelas suas águas, em busca de uma paz feita de ausências? Haveria quem, mantendo incólume o corpo, suicidasse a alma?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O título

Nunca ouvi o CD. Conheço mal as cantoras. Mas apaixonei-me pelo título.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Rua das Estrelas, s/n

Na Praça da Trindade, mesmo à entrada da estação de metro, ergueu-se hoje uma enorme bolha branca. Lendo os prospectos que me entregaram quando lá passava, descobri tratar-se de um planetário portátil, que aqui permanecerá durante dois dias, a divulgar iniciativas do Planetário do Porto. Em redor desta estrutura, pontuam algumas frases de famosos, como esta, que li de relance:
Somos todos feitos de estrelas
(Moby)
Vasculhando os prospectos ainda descobri que o Planetário do Porto se situa na Rua das Estrelas, s/n. Quão adequado!

domingo, 5 de julho de 2009

Boas intenções

All I really want to do
(letra de Bob Dylan)

I ain't lookin' to compete with you,
Beat or cheat or mistreat you,
Simplify you, classify you,
Deny, defy or crucify you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.

No, and I ain't lookin' to fight with you,
Frighten you or tighten you,
Drag you down or drain you down,
Chain you down or bring you down.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.

I ain't lookin' to block you up
Shock or knock or lock you up,
Analyze you, categorize you,
Finalize you or advertise you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.

I don't want to straight-face you,
Race or chase you, track or trace you,
Or disgrace you or displace you,
Or define you or confine you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.

I don't want to meet your kin,
Make you spin or do you in,
Or select you or dissect you,
Or inspect you or reject you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.

I don't want to fake you out,
Take or shake or forsake you out,
I ain't lookin' for you to feel like me,
See like me or be like me.
All I really want to doIs, baby, be friends with you.

sábado, 4 de julho de 2009

Ruídos avulsos

Maria Filomena Mónica em entrevista a Anabela Mota Ribeiro: Nunca estamos sozinhos diante do que quer que seja: a nossa memória está sempre povoada de ruídos avulsos.

quinta-feira, 2 de julho de 2009