Depois acalmou; deixou de chorar, deixou até de respirar, e todo ele foi atenção, como se apurasse o ouvido para uma voz silenciosa, a voz da sua alma, para o desenrolar de pensamentos que dentro dele se elevavam.
"De que precisas tu?" Foi esta a primeira ideia clara, capaz de ser expressa em palavras, que ele ouviu. "De que precisas tu? De que precisas tu?" repetia ele. "De quê?"
Lev Tolstoi, A Morte de Ivan Ilitch
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