Mia Couto, em entrevista ao Folha de S. Paulo:
E por quê o apelido "Mia"?
MC: Por causa dos gatos. Eu era miúdo, tinha dois ou três anos e pensava que era um gato, comia com os gatos. Meus pais tinham que me puxar para o lado e me dizer que eu não era um gato. E isto ficou. Eu, lá fora, sou sempre esperado como preto ou como mulher.
Certa vez, numa delegação de Samora Machel, que foi daqui visitar Fidel Castro, eu fui o único homem na vida a quem Fidel Castro deu saias e colares e brincos, pensando que eu era mulher.
Posso adiantar que, depois de o ter visto recentemente na Centésima Página, a apresentar o Jesusalém, saias e colares não combinam, definitivamente, com este senhor.
E agora que já parei de rir, vou ali dedicar-me a umas notas de campo que necessitam ser analissecadas. E que tal esta, Emílio? Fraquita, não? Pois. O melhor será continuar a dedicar-me às teses, certo? Pois.
E por quê o apelido "Mia"?
MC: Por causa dos gatos. Eu era miúdo, tinha dois ou três anos e pensava que era um gato, comia com os gatos. Meus pais tinham que me puxar para o lado e me dizer que eu não era um gato. E isto ficou. Eu, lá fora, sou sempre esperado como preto ou como mulher.
Certa vez, numa delegação de Samora Machel, que foi daqui visitar Fidel Castro, eu fui o único homem na vida a quem Fidel Castro deu saias e colares e brincos, pensando que eu era mulher.
Posso adiantar que, depois de o ter visto recentemente na Centésima Página, a apresentar o Jesusalém, saias e colares não combinam, definitivamente, com este senhor.
E agora que já parei de rir, vou ali dedicar-me a umas notas de campo que necessitam ser analissecadas. E que tal esta, Emílio? Fraquita, não? Pois. O melhor será continuar a dedicar-me às teses, certo? Pois.
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