A infância… os muros ornados de cor-de-rosa, garrido ou pálido, escondendo sazonalmente uma feiura granítica… as gotas de sangue que se entreviam quando as tentávamos colher de forma mais desajeitada… as tranças escuras entremeadas de alegria… a avó a contar a lenda da rainha, “São rosas, senhor, são rosas”. Não me perguntem porquê, mas sempre tive a certeza que seriam rosas bravas a cair do regaço de Isabel.
a mentalidade e o contexto urbanitas nunca me deixaram explorar tantas rosas. mas lembro-me de arrancar margaridas brancas dos "quintais" dos vizinhos, no meio de corridas e sem que a avó conseguisse ver. e de fugir da escola para a florista, esconder-me lá e aprender a fazer arranjos e laços.
ResponderEliminar:) a informalidade deve chegar com o tempo, como nós com o tempo passamos a ir à florista comprar flores, em vez de nos escondermos nas estantes ou no meio dos vasos em sessão formativa improvisada...
bom fim-de-semana*