O filme traz à cena a história do amor tormentoso entre George Sand e Alfred de Musset. Aquele que, desafiando as convenções sociais, não conseguiu escapar à devassa de demónios pessoais. Amor intenso, intranquilo, condenado. Semelhante, talvez, ao ser frágil das borboletas, lembrado num dos diálogos:
AM: É linda a vida da borboleta. Apenas uns dias e passam-nos a dançar.
GS: Para se queimarem, quer dizer.
AM: Elas têm razão. A vida é muito curta para se ser pequeno.
Seria uma enorme tentação falar da eternidade das borboletas, em vez da sua efemeridade...
ResponderEliminarMas isso nem os antigos gregos, restando-nos as ilações de tão breve brilho.
beijo :)
Gostei muito deste trecho, especialmente a ultima frase ;-)
ResponderEliminarSabia, muito sabia!
Bjs e Bom Domingo!
Pena é que as borboletas perecem quando se tornam mais belas...
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Julgo que este poema de Ricardo Reis ilustra, para além da imagem, o que escreveste neste post:
ResponderEliminar"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
bjs e bfds
O problema é sempre o da relatividade de todas as coisas... O que é ser 'grande'? O que é ser 'pequeno'? A tentação do agir e o freio das consequências...
ResponderEliminarCitação breve, mas extensa no significado.
Beijinho e votos de uma excelente semana, plena de muitos 'grãos' a somar aos já existentes ;)
Este verão observei como uma borboleta com as asas já desgastadas ia de flor em flor, mas o seu ritmo já se percebia lento, com falta de cadência no bailado.
ResponderEliminarCada momento desta vida deve ser bem aproveitado, por efémera, nunca sabemos onde está a meta... por mais que filosofemos.
Alentos de paz e um abraço