Afinal, uma pessoa sempre responde com a sua vida inteira às perguntas mais importantes. Não importa o que diz entretanto, com que palavras e argumentos se defende. No fim, no fim de tudo, com os factos da sua vida responde às perguntas que o mundo lhe dirigiu com tanta insistência (…): Quem és tu?... Que querias realmente?... Que sabias realmente?... A que foste fiel ou infiel?... A quê ou a quem mostraste ser corajoso ou cobarde?... (…) O importante é que no fim, uma pessoa responde com toda a sua vida.
Sándor Márai, As Velas Ardem Até ao Fim, D. Quixote, pp. 88-89.
Gostei muito. Bjs!
ResponderEliminarActualmente, ando a ler muito menos do que lia antigamente.
ResponderEliminarMas como só leio na cama, depois de tomar o Kainever, podes imaginar que apenas leio umas páginas e depois, os braços de Orfeu, já me levaram...
Um beijo e bom Domingo.
So true, so true...
ResponderEliminarNao li este livro, mas agora acho que o vou comprar.
Obrigada pela partilha, Sara.
Beijinhos!! :-)
Responder?!
ResponderEliminarSim, mas perante nós.... não perante qualquer entidade estranha ou pretensamente superior!
Pergunto-me: essa resposta realmente revela quem somos? Ou apenas oferecem uma visão dos papéis que assumimos em resposta ao que a vida nos ofereceu?
ResponderEliminarParabéns por suas postagens sempre profundas. Bom final de semana.
Gosto muito de Sándor Márai (pelo menos dos livros que li dele - o que referes e "A Mulher Certa") - Faz-nos pensar fundo, o que nem todos os escritores conseguem...
ResponderEliminarAbraço de bom domingo:-)))
Já li este livro quando foi editado pela D. Quixote, é um livro profundo, interessante e intenso. Já o foquei na minha janela.
ResponderEliminarBoa semana. Beijinho. :)
Resposta com o próprio trabalho e realização ... ou não. Penso mesmo que seja assim.
ResponderEliminarbjs nossos
Sara, creio que este poema de Torga tem alguma coisa a ver com o que postou:
ResponderEliminarDe seguro,
Posso apenas dizer que havia um muro
E que foi contra ele que arremeti
A vida inteira.
Não, nunca o contornei.
Nunca tentei
Ultrapassá-lo de qualquer maneira.
A honra era lutar
Sem esperança de vencer.
E lutei ferozmente noite e dia,
Apesar de saber
Que quanto mais lutava mais perdia
E mais funda sentia
A dor de me perder.
Beijo :)
Maravilhoso, AC! Sem dúvida que dirá muito acerca de quem tem nestas palavras o seu lema de vida.
EliminarNão conhecia e agradeço muito a partilha.
Um beijinho e a melhor das semanas.
Responde com a sua vida, sim!
ResponderEliminarO que faço sobrepõe-se ao que digo. O que faço é o meu retrato mais fiel, mais justo, mais autêntico.
L.B.
A vida e o tempo encaregam-se de nos dar as respostas. Ter paciência ajuda nas fases mais dolorosas. E importante é chegar ao fim, olhar para trás e dizer...Valeu a pena!
ResponderEliminar(adoro a foto!)
Respondemos perante nós
ResponderEliminarse soubermos interrogar-nos
sem palavras
Absolutamente de acordo. As palavras são voláteis, mas acções são irrevogáveis.
ResponderEliminarSempre magníficas escolhas, querida amiga.