Fado da Tristeza
Letra e música de José Mário Branco
In "Ser Solidário"
Não cantes alegrias a fingir
Se alguma dor existir
A roer dentro da toca
Deixa a tristeza sair
Pois só se aprende a sorrir
Com a verdade na boca
Quem canta uma alegria que não tem
Não conta nada a ninguém
Fala verdade a mentir
Cada alegria que inventas
Mata a verdade que tentas
Pois e tentar a fingir
Não cantes alegrias de encomenda
Que a vida não se remenda
Com morte que não morreu
Canta da cabeça aos pés
Canta com aquilo que és
Só podes dar o que é teu
Com um obrigada ao N., que um destes dias me deixou o cd em cima da secretária.
Ora aqui está outro exemplo belíssimo de arquitectura, mas desta vez da melodia e das palavras. Obrigada por tão bela partilha!
ResponderEliminarOra aqui está outro exemplo belíssimo de arquitectura, mas desta vez da melodia e das palavras. Obrigada pela partilha!
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ResponderEliminarOs três últimos versos entraram como balas. Fizeram-me lembrar o Rogers... aquela coisa da genuinidade... a Psicologia deixa estes resíduos em nós :)
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