Quando se visita Barcelona, o apelo turístico associado a Gaudí é incontornável. Todavia, e sem negar a grandiosidade e criatividade da obra, outra coisa me tocou de forma mais funda, raiando o espanto: tudo aquilo que os meus olhos tocavam havia sido zelosamente arquitectado no espaço de uma vida. Uma só.
Há obras extraordinárias. Mas há vidas que o são mais. Que desafiam as fronteiras do tempo e do espaço e nos atingem, tantos anos depois, com a força da paixão que as moveu.
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