O Norte já anda frio e cinzento e este brevíssimo “intervalo dourado” por terras algarvias, apreciando o astro-rei na sua jornada descendente, soube mesmo bem. Ali perto, iam-se acendendo outros sóis, pequeninos e luminosos, a suprirem temporariamente a ausência daquele que, na sua missão inexorável, deve servir a muitos.
Cheguei a sentar-me nas dunas de São Jacinto à espera de que o astro rei acabasse por desaparecer num espectáculo de cores e formas que dificilmente olvidarei.
ResponderEliminar¡Acepto tu embrujo!
Agora entendi aquele comentário teu, ao mencionar que acabavas de passar por ali e utilizar aquele transporte...
Beijinhos desde a terra das flores...
Existe um pôr-do-sol que ainda não tive o prazer de ver de perto: no Pico Ruivo (a 1860m de altitude) na Madeira fala-se dum local privilegiado onde o espetáculo é impar e inolvidável. Nunca fiz essa excursão, mas não morro sem o fazer. Diz-se que é como tocar o céu.
ResponderEliminarQuanto às tuas fotos, ou a máquina é muito boa (e vais dar-me a informação acerca dela) ou és tu que estás a ficar "au point"!!? Em matéria fotográfica, claro...
Bjs
Sara,
ResponderEliminarTodos precisamos de interregnos assim, com tempo para olharmos para nós e para o circundante...
Beijo :)
Faz bem passar uns dias, um fim-de-semana, o que se desejar e for possível, fora do território do nosso quotidiano.
ResponderEliminarBoa semana, Sara
Tiveste a sabedoria de inventar um paraíso para ti! Efémero? Não interessa, viveste-o intensamente enquanto durou! E que belo registo nos ofereceste:))
ResponderEliminarClaro que não deixarei de retribuir as tuas visitas.
ResponderEliminarBoa noite, Sara
É sempre bom respirarmos outras atmosferas.
ResponderEliminarBoa semana para si, Sara!
Olha a minha ria, olha o prédio amarelo da Ciência, olha um dos cantos da minha vida...
ResponderEliminarSão os teus passos onde tantas vezes estiveram os meus, os teus olhos onde os meus se encantaram...
~CC~
Tao bonito, Sara, tao bonito!!
ResponderEliminarBoa onda essa de ver o Rei astro viajar até ao "outro lado" do dia. É a velha questão do nascer e morrer a que chamamos naturalmente o "ciclo da vida"...
ResponderEliminarBom, antes que me espalhe ao comprido neste sofá, vou ao que me interessa: as fantásticas imagens deste post lembram-me um nascer e um ocaso que me ficaram impressos na memoria para todo o eterno (se é que isso existe, claro)... e se o "nascer" foi observado uma única vez do alto dos 1415 m (ou 1416, para os mais puristas) das antenas da Serra do Marão (a sexta maior elevação de Portugal Continental, com 689 m de proeminência topográfica, diz a Wikipédia...), onde o mar foi, de uma forma sublime, substituído por ondas de nuvens brancas que se precipitavam pelas encostas abaixo ... o ocaso foi observado vezes sem conta no paraíso que foi para mim a infância livre e despreocupada da tropical S. Tomé e Príncipe. Nem há (nem quero tentar...) palavras para o descrever.
Umas vez mais, parabéns pelo "Etnografia de circunstância(s)". Um blogue a seguir (mesmo quando se tiver pouco tempo para participar...)
Abraço.
É um conjunto duplamente dourado: na cor e na harmonia. Apetece fazer silêncio e contemplar.
ResponderEliminarBem 'visto' :)