Quando a mentira nos envenena o sangue, é um alívio cortar as veias e deixar correr a peçonha.
Miguel Torga, O Segredo, da obra Pedras Lavradas, integrada na colectânea Contos, Dom Quixote, p. 541
[um dos melhores contos que li até hoje]
Miguel Torga, O Segredo, da obra Pedras Lavradas, integrada na colectânea Contos, Dom Quixote, p. 541
Miguel Torga era de boa têmpera, nascido em terras em que a palavra dada era garantia profunda...
ResponderEliminarBeijo :)
Se é um dos melhores contos que leste até hoje, certamente vale a pena! Se é melhor do que os constantes dos (Novos) Contos da Montanha, então lerei certamente :)
ResponderEliminarBeijinho e votos de um bom fim-de-semana que já se avizinha.
Não era por acaso que as "sangrias" realizadas pelos nossos antepassados bem idos, eram uma forma de esconjurar doenças tanto fisicas, como mentais... literalmente, era mesmo para esvair a peçonha!
ResponderEliminarVou tomar nota dos Contos
bjs
O conto, que não conheço, vai ser lido logo que possível. A frase, assim fora de contexto, é brutal! Mas para grandes males...
ResponderEliminarSara,
ResponderEliminarAbsolutamente.
A mentira esmaga. Miguel Torga tem contos muito bonitos, simples mas com uma profundidade imensa.
Bom fim-de-semana!
A obra de Miguel Torga é incontornável.
ResponderEliminarUma maravilha.
Lembro de ter chegado a levantar-me de madrugada para ler um dos volumes da «Criação do Mundo» tal era o envolvimento na narrativa.
Bjs