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| O Novo Mundo, 2005 | Escrito e realizado por Terrence Malick |
Vamos começar de novo
Tudo do princípio
Aqui, as bênçãos da natureza são concedidas a todos
Ninguém ficará pobre
Aqui, há boa terra para todos, apenas à custa de trabalho
Criaremos uma verdadeira comunidade
Trabalho árduo e confiança em nós próprios serão a nossa virtude
Não teremos proprietários a extorquir-nos rendas exorbitantes ou o fruto do nosso trabalho
Ninguém se alimentará descuidadamente daquilo que o amigo conseguiu merecidamente
Ou roubará aquilo que ele teve a virtude de armazenar
Os homens não se explorarão uns aos outros.
[Um mundo novo? Talvez não. Repensar seriamente este que temos? Com certeza.]
Voltar a começar?!... dá-me preguiça. Ademais, serviria para algo? Penso que não.
ResponderEliminarEmendar, isso sim.
O homem possui a virtude de poder corrigir, a que esperamos?
Gosto destes textos que tão bem elaboras, fazem-me meditar, entro em reflexão!
Um grande abraço
Sara,
ResponderEliminarParece-me haver uma ligação óbvia entre este e o post anterior. Normal, se tivermos em conta que, por aquilo que vai publicando por aqui, a "dona" do blogue gosta de olhar com sentido crítico o mundo em que vive.
Começar do princípio só se houver uma hecatombe, coisa que, creio, ninguém deseja.
Beijo :)
Gostei do texto. Convida a reflexao sobre as nossas proprias atitudes, comportamentos e responsabilidades sobre a nossa propria vida e o impacto que as nossas escolhas individuais tem no todo. Entendo o comecar do novo por essa avaliacao acerca de nos proprios e a nossa co-responsabilidade na sociedade em que estamos inseridos. Alguns exemplos onde podemos melhorar e comecar de novo:poupar quando se esta bem para se estar precavido em epocas mais criticas, cuidar do meio ambiente, combater o desperdicio, fazer voluntariado de proximidade, nao levar uma vida acima das nossas possibilidades, ter uma cidadania mais interventiva, etc. Ha tanto por onde podemos melhorar e comecar de novo. Todos os dias. Pelo menos sinto assim. Ter novos projectos. Ha coisas que quero e espero fazer nos proximos anos e que sempre senti necessidade. Talvez arranje uma horta. Aqui e comum. Ha espacos para isso. E os tempos que se avizinham nao vao ser faceis. Concordo com a frase do texto que salienta a importancia do trabalho arduo e da confianca em nos proprios. E assim que sinto e penso tambem. Por falar nisso, ca em casa andamos a pensar em estrategias alternativas para fazer face aos custos de 2012. Um dia arranjo coragem para escrever sobre a quantidade de impostos e seguros e mais nao sei que pagamos. mas primeiro tenho de me refazer do choque das cartas que tenho recebido, sobretudo dos seguros obrigatorios de saude. E ajudar quem precisa, pois nao ha tempo a perder e e preciso criar sinergias.Beijinhos!!!
ResponderEliminarComo não nos agrada deixar as coisas pelo meio, meia pedra, meio tijolo, continuemos...levantando questões, alicerçando pensamentos, criando o recriado e buscando a estrela...que seja com fé apenas, se não houver mais nada.
ResponderEliminarExistem momentos em que parar é andar pra trás ou até mesmo cometer suicídio lento.
Opré rhomá - avante ciganos.
Sempre - 5 grandes bjs
Repensar e reconstruir.
ResponderEliminarUm grande (e sintónico) beijinho, e os votos de um excelente fim de semana.
Começar de novo?!
ResponderEliminarOhh... não acredito!
Somos fundamentalmente continuação...
Temos cá tudo: as bênçãos da natureza,boa terra, força de trabalho - SÓ precisamos de mudar mentalidades!Repensemos então tudo o que temos e que é apenas usufruido por alguns...
ResponderEliminarAbraço
Belíssimo
ResponderEliminarEu (assumo) prefiro pensar que todo um mundo novo começa de manhã, todas as manhãs ...
ResponderEliminarO resto é connosco mesmo!
Deixo um poema que encontrei sobre manhãs ... e de todos (de João Cabral de Melo Neto):
1.
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
2.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
um abraço.