domingo, 31 de janeiro de 2010

Plátanos

Praça do Marquês, Porto
Um engano na saída do metro obrigou-me a atravessar a praça. E os olhos detiveram-se nos plátanos, descarnados pelo Inverno, mas belos também assim. Belos na sua elegância. Na sua nudez. No seu despojamento. Na sua espera.

5 comentários:

  1. Pois...Estou realmente sem palavras ... O que dizer perante o que acabo de ler, clicar, analisar mesmo no tempo curto que me assiste nesta hora em que Afonso já dorme e eu posso finalmente dedicar-me à escrita... Sinto um misto de orgulho, de espanto, mas ao mesmo tempo reafirmo a tua sensibilidade como mulher, pessoa, investigadora, profissional de educação... Como se costuma dizer: Estou que nem posso! E mais, como é possível teres um blog e eu não saber! Olha agora o que tenho para «catch up». Muitos parabéns pela sensibilidade matizada nos elementos visiuais que fazem deste blog, o Teu blog. Estou muito orgulhosa realmente!! Eu conheço a SAAAARAAAAAA!!!E até nos tratamos por tu!

    ResponderEliminar
  2. Quem contempla desta forma outros seres vivos, mesmo aqueles que até parecem seres não vivos, que estão alí por estar, aquando da azáfama quotidiana, no centro da real cidade portuense, é confidente das pedras da calçada!Já as chama de amigas, por acreditar que estas imóveis a podem reconfortar! Isto é que é sensibilidade ao mais alto nível! Parabéns amiga.

    ResponderEliminar
  3. Olá, bom dia Sara
    Temos uma amiga em comum... de nome Assis
    Buscando as suas palavras dos enganos providenciais que nos surgem na vida, julgo que o meu engano, desenganado, foi quando atravessei o Campus da Universidade de Aveiro e dei de caras com uma pessoa a que passei a chamar de "critical friend". Mutuamente descarnamos palavras e despojamo-nos de máscaras para assim nos (re)conhecermos na partilha... Acto contínuo nas nossas vidas.
    Características que procuro nos outros... a sapiência da partilha do que somos para sermos.
    Prazer em conhecê-la
    Célia Freitas (CF)

    ResponderEliminar
  4. Elisabete,
    eu nem sei que dizer, estou sem palavras...
    Obrigada! O que quem lê não sabe, é que as tuas palavras não são ocas, mas cheias de um sentido real. Que és realmente dona e senhora de uma generosidade transbordante, de uma simpatia contagiante, de uma nobreza de carácter invulgar.
    Honras-me com a tua amizade, todos os dias.

    ResponderEliminar
  5. Olá Célia,
    A nossa amiga comum já me tinha falado de si, é um prazer "conhecê-la"!
    Com certeza, há acasos providenciais e que trazem à luz pessoas que nos acompanham em lides tão estimulantes quanto exigentes. Pelo que ouvi da Elisabete, o vosso terá sido um processo fascinante. Ainda bem que se encontraram. A partilha exige um interlocutor
    que nos permita "ser mais", como diria Paulo Freire.
    Um abraço

    ResponderEliminar