quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ausência de vida

Bastas vezes, a sua fábula foi dedicada à desilusão que se segue a cada obra humana. Parecia que pretendia consolar-se da própria ausência de vida dizendo: estou bem eu que não faço, pois não falho.

Italo Svevo, Um Embuste Perfeito

8 comentários:

  1. Olá Sara
    Já que os seus passos vão passear na minha ilha, vagueie os olhos pelo mês de Agosto nos posts que coloquei no meu blog. Pode ser interessante para estabelecer um itinerário que vale a pena conhecer daquela pérola do Atlântico. Principalmente o seu lado mais selvagem e que pouca gente conhece. Os "safaris" pelas levadas da Madeira. Quanto ao que Svevo diz... as nossas obras serão sempre inacabadas e nunca fazendo nada será o embuste perfeito para o falhanço. No Nada falhamos sempre!
    Prazer em conhecê-la Sara.
    bjs
    CF

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  2. Sabes Sara, neste nosso momento de investigação, para mim o teu blog passou a ser um contexto rico em termos do que eu defendo e pretendo desenvolver: potenciar capacidades de Pensamento Crítico.
    Cada publicação tua, pela profundidade que apresenta, pois emails foleiros está a nossa caixa cheia, tem um nível de exigência tamanho, no encontro do seu foco. Isto é, mas que raio quer dizer o que publicaste hoje? Pensa Elisabete...Eu sei, mas pensar custa, até faz doer a cabeça... Lamento! Admito a minha falta de maturidade, não consigo acompanhar-te...Dá-me tempo...

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  3. Mas assim a vida fica tão sem sal...pode não falhar, mas também não vence...não vive, não partilha...sentir-se vivo é fazer e não deixar o tempo sobrevoar sobre nós...acho que vou seguir mesmo os meus conselhos!!!:)
    bj e boa viagem amiga

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  4. Olá CF
    Muito obrigada pelas suas sugestões. Nada melhor que um itinerário traçado por uma autóctone. Espero que o tempo ajude, porque vontade de explorar estas novidades todas não falta.
    Tem razão: no Nada falhamos sempre, o Nada é a ausência de vida, é o vácuo existencial.
    Obrigada pelos seus comentários. Aprecio-os muito.
    Beijinho

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  5. Elisabete,
    este blogue nunca teve pretensões que ultrapassassem a partilha de pequenas parcelas, de breves circunstâncias da minha vida. Quando me dizes uma coisa destas, e sobretudo por seres uma estudiosa dessas questões, deixas-me espantada e um pouco nervosa. Acho que me fazes sentir uma responsabilidade acrescida. Mas fico contente só pelo facto de vires cá e partilhares as tuas impressões comigo. Quanto ao que Svevo quer dizer com as suas palavras... deixo-te a marinar mais um pouco... vais ver que rapidamente começarás a pensar criticamente sobre o assunto :)

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  6. Isabel,
    Compreendo o que dizes e concordo contigo. Mas por vezes dou comigo a pensar que, por vezes, o "não fazer" pode não ser necessariamente mau. O "não fazer" poderá nem sempre ser sinónimo de cobardia, mas tão somente de sensatez e ponderação. O grave é quando o "não fazer" é uma condição permanente, é uma inacção que toma integralmente a tua vida e te torne ausente de ti próprio/a.

    Mudando de assunto, um passarinho disse-me que também irás até ao aeroporto comigo, por isso estou para aqui à espera que esse beijinho e esses votos de boa viagem cheguem pessoalmente :)

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  7. Se a autora deste blog, me der premissão, dirigo-me à minha eterna Critical Friend:
    «Minha querida Célia, é sempre tão bom ler-te, já que a minha vida corre e não se cruza nos teus caminhos em Aveiro! Fico muito feliz, pelo menos encontrar-te na e pela palavra (E não foi assim que nos conhecemos?!), neste espaço ( já assumido como obrigatório no desenvolvimento do «eu») matizado pelo «olhar» de uma outra fantástica mulher, fantástica!

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  8. Pspspspspspsps.. Vou contar-te um segredo que ninguém nos ouve... Estou ansiosa por saber o que vais publicar...

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