quarta-feira, 27 de abril de 2011

As três palavras mais estranhas



Quando pronuncio a palavra Futuro,
a primeira sílaba pertence já ao passado.


Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.


Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhuma não-existência.


Wislawa Szymborska

15 comentários:

  1. OLá Sara
    Já nos havias apresentado esta poetisa em "autonomia"... guardei o poema..."Diante do perigo a holotúria se divide em duas..."
    E eu adorei... este tb está soberbo!
    e diante de tão sábias palavras, para quê mais?
    bjs e obrigada pela partilha

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  2. E nao e que e mesmo assim! Fantastico!! Vou guardar!

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  3. As palavras dormem em cada um de nós e quando a desencantamos acontece assim - a definimos com maestria.
    Gostei dos sentidos de cada uma.
    abraços Sara
    uma boa noite e bela quinta feira

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  4. LIS

    A SARA vai ter uma 5ª feira boa, posso garantir !

    Beijos às duas.

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  5. sempre a palavra certa...ou certas neste caso.:)

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  6. O que me agrada, e me alegra na poesia; é que tudo se transmuta, nunca perdendo significado.
    O futuro é um nada, que nos impõe silencio. E isso demonstra a fragilidade, sobre o que se é.

    gostei! Obrigado por me lembrar.

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  7. Duas coisinhas apenas:

    1. UAUUUUUU... pela profundidade do sentido com que se pode interpretar cada uma das frases de WS. São para ler e reler mesmo. E pensar ....

    2. CLAP, CLAP, CLAP, CLAP ... (vulgo sons de palmas).... pela conquista do "troféu" Desafio de Abril do grifoplanante. Título muito ajustado. Tanto como a atribuição do prémio.

    Abraço.

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  8. Na verdade somos frágeis

    até nas palavras

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  9. Paradoxos lexicais, sem dúvida :)

    Um grande beijinho e parabéns pelo prémio! ;)

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  10. Apareceu na minha folha de leitura quando lhe concederam o prémio Nobel. Até então era, para mim, uma desconhecida. Não tínhamos nada dela na nossa editora.
    Gostei muito do modo como apresentas este tema. É para meditar, tendo uma aparência fácil.

    Um grande abraço e a minha admiração

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  11. Sara,
    As palavras e a sua inegável importância, até no paradoxo...

    Beijo :)

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  12. Três pretextos magníficos para pensarmos e nos deslumbramos pela capacidade de pensar e inquietar.

    Excelente escolha, Sara.

    Bjs

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