Paula Rego, Tempo Passado e Presente (1990) |
para ser tuvimos
anotando
los números, los días,
los años y los meses,
los cabellos, las bocas que besamos,
y aquel minuto de morir
lo dejamos sin anotación:
se lo damos a otro de recuerdo
o simplemente al agua,
al agua, al aire, al tiempo.
Ni de nacer tampoco
guardamos la memoria,
aunque importante y fresco fue ir naciendo;
y ahora no recuerdas ni un detalle,
no has guardado ni un ramo
de la primera luz.
(...)
No tienes más recuerdo que tu vida.
Pablo Neruda, Plenos Poderes (1962)
A pintura é fantástica e Pablo Neruda inigualável.
ResponderEliminarUm beijo
Gosto muito da poesia de Pablo Neruda. A pintura nao conhecia e tambem gostei muito.
ResponderEliminarUm dia feliz, Sara! :-)
Beijinhos!
Talvez por isso, mais do que recordar o passado, importa agarrar o presente.
ResponderEliminarUm grande beijinho e continuação de boa semana
... e assim caminhamos ...
ResponderEliminarnas boas memórias
Só devíamos recordar as coisas boas da vida!!
ResponderEliminarO resto... seria riscado para sempre!
Pablo Neruda e ponto.
ResponderEliminarbjs nossos
"Mistura de luxo", esta de Neruda e Paula Rego!
ResponderEliminarE o poema dá que pensar: afinal passam-nos despercebidos os dois momentos cruciais das nossas vidas - resta-nos a vida e é portanto urgente ser digna de ser recordada...
Excelente combinação com estes dois génios, quando a imagem adorna a palavra...
ResponderEliminarEste grande pensador, sempre me cativou: obriga-me à reflexão.
Beijinhos