[surripiada daqui]
Estas imagens, e os conceitos a elas associados, fizeram-me lembrar um poema de Loris Malaguzzi, um psicólogo e pedagogo italiano que aprecio muito. Começa assim:
A girafa tem o coração longe dos pensamentosApaixonou-se ontem e ainda não sabe...
Mais do que a distância que eventualmente os separa, importa a comunicação que estabelecem. Há quem tenha sempre "o coração demasiado perto da boca", há quem ignore que tem coração, e há os que se esforçam por manter a comunicação e equilíbrio de vontades entre ambos, em resposta ao desafio constante de recuperar do "caos" e restabelecer a "ordem" :)
ResponderEliminarBem, esta é uma dicotomia clássica. Apesar de alguns destacados, como Damásio, adiantarem que não passa de uma dicotomia fictícia e que a emoção e a cognição estão mais imbricadas do que o nosso senso comum nos deixa perceber. Deslindar estas imbricações em busca de um equilíbrio de vontades é tarefa muitas vezes difícil...
ResponderEliminarAdorei!!vou registá-la!!
ResponderEliminarMas será que não somos todos um pouco girafas?
Demoramos a entender/realizar o que o coração já sabe há muito...ou então fingimos não perceber os sinais...
Pois é, às vezes temos pescoços muuuuito looongos :)
ResponderEliminarPost simples e complexo pelos meandros que podemos antever. Muito simplesmente direi que a imagem fez-me lembrar de Daniel Goleman e, assim sendo, as imagen não estariam separadas... Ordem e Caos integrados numa só, como uma necessidade da vida... Emoção e Inteligência (cognição, razão)... Como poderíamos ser uma sem a outra? Como podemos compreender-nos se não soubermos ler as nossas próprias emoções?
ResponderEliminarSei que por vezes somos como a girafa, de pescoço muito lonnnnnngo ou como a avestruz que esconde a cabeça debaixo da areia... mas não o podemos fazer interminavelmente. Pois CAOS e ORDEM permitem-nos ser o que somos perante nós e os outros.
Contudo nem todos terão o QE igual, quando muito semelhante, mas as vivências e o treino dependem da auto-motivação para tal e/ou da necessidade que cada um terá de a tornar consciente. Na minha profissão é ou deveria ser algo inato.
No meu caso particular e olhando para a girafa diria que eu sou uma girafa deficiente, ou seja, de pescoço demasiadamente curto, por isso o CAOS muitas vezes presente! Não será por acaso que dizemos que a virtude estará pelo meio...
Um bom domingo
bj
CF
Obrigada, CF, pela sua reflexão. Creio que nisto do comprimento dos pescoços há por aí muita diversidade. Creio também que, quer os mais tendentemente emotivos, quer os mais declaradamente racionais, tentam descortinar vias de felicidade, embora os caminhos que percorram possam ser diferentes. Termos consciência do modo como usualmente funcionamos poderá ser já uma grande ajuda...
ResponderEliminarUma boa semana e um beijinho!