Seguimos pela linha da praia e fomos subindo, com as águas safíricas por companhia. Lá no alto, uma estrutura insólita aguçou a curiosidade e o passo. Sólida, colossal, estrategicamente posicionada frente ao infinito. E ali perto, gravadas na pedra, as palavras do escultor, Eduardo Chillida:
Creo que el horizonte, visto de la forma que yo lo veo, podría ser la pátria de todos los hombres.
Creo que el horizonte, visto de la forma que yo lo veo, podría ser la pátria de todos los hombres.
Bela citação!
ResponderEliminarA escultura é um verdadeiro elogio ao horizonte.:)
Concordo com a Ana.Gostei muito deste post.
ResponderEliminarEduardo Chillida encheu a costa Cantábria de figuras imensas viradas para o mar. Uma das que mais me impressionou foi a de San Sebastián, "El peine de los vientos", a sua terra.
ResponderEliminarFoi prémio Principe de Asturias em 1987.
Veio uma exposição sua ao museu de escultura de Valência, impressionava ver aqueles ferros imensos, tanto em tamanho como pelo grossor, como estavam retorcidos...
Um grande abraço e um muito obrigado pelos carinhos
E não será, de facto? A escultura é não só um elogio, como um apelo em direcção ao horizonte. E a foto está perfeita :)
ResponderEliminarA arte ao serviço do Homem. Simples. Directo. Intuitivo. Belo. Perfeito.
ResponderEliminarAbraço.
Uma das coisas que tinha por hábito fazer quando vim embora da minha Ilha era contemplar o horizonte. Muitas vezes ia até ao mar e ficava por lá, embevecida e aconchegada pela dimensão infinita que os meus olhos conseguiam alcançar...Sentia-me tão pequenina, bem como os problemas que me assolavam... Não admira que Chillida encontre no horizonte a sua "casa" e a de todos os Homens que dela necessitam!
ResponderEliminarAinda hoje procuro uma parte do "meu lar" nesse espaço sem fim.
Bjs grandes
Tinham que ser olhos de mar
ResponderEliminarA escultura
um poema sem palavras
Que belo post! Que magnifica fotografia e texto envolvente!
ResponderEliminarGostei muito!
Beijinhos
Olá a todos! Muito obrigada pelos vossos comentários, tão estimulantes e amáveis. De facto, devo dizer que Gijón, ao contrário de Oviedo, não foi uma cidade de que tenha gostado particularmente. Abro duas excepções: o seu mar e o monte de Santa Catalina, de onde se tem uma espantosa perspectiva do mar e do horizonte. Belíssimo local para colocar uma estrutura desta natureza. Não sabia que outras existiam ao longo da costa Cantábrica. Obrigada, Duarte, por partilhar essa informação. Santander terá que ficar para uma próxima (e desejada) oportunidade.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana, se possível com uma ou outra oportunidade de apreciar o horizonte!
:) *
ResponderEliminareste senhor é um senhor! partilha-dele:
ResponderEliminar"el artista sabe lo que hace, pero para que merezca la pena, debe saltar esta barrera y hacer lo que no sabe, y en esse momento está más allá del conocimiento. el arte para el artista es una pregunta, es la sucessión de preguntas nuestra respuesta?"
um beijo de volta
Que boa surpresa! E que bom que estejas de regresso :)) E, claro, como não podia deixar de ser, deixas interpelação para vários dias: "es la sucessión de preguntas nuestra resposta?" Chillida desafia, e não apenas com as suas esculturas...
ResponderEliminarBeijinho de boa semana!