Descobri que um dia de vindima pode ser pretexto para derivações várias:
- Confirma-se o dito popular: muita parra, pouca uva. Pelos vistos, a folhagem excessiva impede que o sol penetre e que o fruto cresça. Pois.
- Confirma-se o dito popular: muita parra, pouca uva. Pelos vistos, a folhagem excessiva impede que o sol penetre e que o fruto cresça. Pois.
- O excesso de parra reclama muita atenção ao colector, que corre o risco de deixar para trás cachos válidos, escondidos sob camadas verdes. Pois.
- Por vezes, há cachos verdadeiramente desafiantes: as gavinhas enclavinham-se nos ramos e obrigam a persistência e delicadeza na colheita para salvar a integridade do fruto. Pois.
Bela fotografia e uma descrição interessante.
ResponderEliminarBoa semana e um abraço!:)
LOL nao sei se era esse o objectivo, mas vi aqui um texto muito ironico em relacao a situacao do pais. Hilario, pois!
ResponderEliminar;-)))
Belas ( e apetitosas) fotos! ;-)
Uma boa actividade, a vindima, apesar das dificuldades. Gostei do texto explicativo.:)
ResponderEliminarPois. Por vezes o supérfluo impede o desenvolvimento, a manifestação e o vislumbre do que é mais essencial. E, pois, colher nem sempre significa 'ceifar'.
ResponderEliminarVotos de uma excelente semana e de produtivas 'colheitas' :)
sim, não sei porquê mas ao ler este texto, algo me diz que não estavas a falar nem de uvas, nem de vindimas...
ResponderEliminarPois. Tal qual como os discursos dos nossos governantes e afins...
ResponderEliminarÉ destas "metaforices" (ou o que se pode tirar delas) que realmente gosto.
ResponderEliminarDas uvas também, principalmente das morangueiras, brancas ou tintas, de preferência ácidas.
Do vinho nem por isso ...
uma "posta" com sentido de estado (de graça) e oportunidade, sim senhor.
(ah, essa coisa da "posta" refere-se, também, ao bacalhau com batatas que costuma ser servido como refeição aos trabalhadores das rogas ... pelo menos em Santa Marta de Penaguião era assim ...).
Pois. (não resisti).
Abraço.
Pois... pois eu estava muito curiosa para ler as vossas interpretações. Bem interessantes! Com maior ou menor proximidade relativamente àquelas que foram as minhas derivações iniciais, o importante é esta partilha de diferentes "olhares". Obrigada!
ResponderEliminarFernando: não houve posta de bacalhau com batatas, mas uns deliciosos rojões, bem minhotos, pelo almoço :)
Um bom resto de semana para todos!
Excelente(s) metáfora(s)! Estou a lembrar-me de umas duas situações onde se aplicam, uma mais ao nível macro, outra ao nível mais micro e individual... Hum Hum!
ResponderEliminarMas fiquemo-nos pela vindima. Tenho boas recordações de infância desta época. O meu avô ia, com as netas, para dentro do lagar e quase nos enterrávamos até ao pescoço... boas recordações. Obrigada por elas.
Bjs
CF
Também vão muito bem os (rojões) minhotos (nota-se o "cheiro-a-Minho" pelo "alto" das vinhas, claro).
ResponderEliminarGosto bastante do verde (o vegetal) claro e escuro das vinhas, que dá lugar aos amarelos e castanhos e por fim ás vides nuas.
Nuances únicas, muito poéticas, que reforçam a memória que temos (os que temos) da vida em torno delas (vides, uvas, ...).
Este blogue é bom. Merece toda a atenção.
Abraço.
Sim, têm toda a razão, trazem muitas recordações da infância para quem, como eu, teve a enorme sorte de a passar no meio do verde. É coisa que se entranha em nós e nos faz regressar, em ciclos, como os da própria Natureza.
ResponderEliminarObrigada: pelas palavras, pela companhia... :)
Na verdade num bago de uva
ResponderEliminarpode estar um cálice de afectos
Sara, lembrei-me agora...no Minho, proximo do Palacio Brejoeira , ha uma pequena praia entre as vinhas, com direito a tasquinha e tudo ;-)
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim-de-semana ;-)
Que coincidência: ando para visitar o palácio há algum tempo, desde que está aberto ao público. Agora, tenho mais um bom motivo. :) Tenho uma grande amiga de Monção, vou entrar em "negociações" :)
ResponderEliminarMuito obrigada pela sugestão, Sandra!
Beijinhos e um bom fim-de-semana!
De pequeno obrigavam-me a apanhar as uvas que os outros deixavam cair ao chão... tudo era vinho, até aquelas uvas iam para a cesta.
ResponderEliminarDepois... o meu avô Joaquim desvendou-me que foi um burro quem ensinou a podar: esclarecedora a explicação que me deu.
Hoje não como uvas, nem bebo vinho...
Abraços e o meu agradecimento pelo recordar de tempos longínquos
Não tem de quê, Duarte. :)
ResponderEliminarUm abraço!