Como é possível perder-te
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Teresa Horta, Vozes e Olhares no Feminino
(retirado daqui)
Ainda bem que há coisas inexplicáveis!
ResponderEliminarBeijo :)
Algo que não existe, mas existe...no âmago de nós! É quase aquela sensação de «dejá vu»...como diz AC não se explicam!!!
ResponderEliminarNão agradeças o apoio, depois vou cobrar...lololol (estou a meter-me contigo!!!)
Simplesmente, qd faço algo por vontade própria não necessita agradecimento... fi-lo porque sei pelo que passas.
Abraço e fica bem
Oi Sara
ResponderEliminarAlguém já disse que a poesia não é lugar de certezas porque é uma hipótese.
Taí o motivo de não encontrarmos razões pro desatino rs
abraços , bom domingo
Sara,
ResponderEliminarVenho agradecer a visita e desejar-lhe um bom Domingo, abraço!
O poema é belíssimo, mas a esperança é suprema. Perder o que não se achou pressupõe perder também a esperança em encontrar. Tenho para mim que importa acreditar no que está para vir.
ResponderEliminarBeijinho grande e bom Domingo :)
Bonito post, Sara!
ResponderEliminarEu acredito que tudo tem um sentido e que melhores dias virao. Por isso, keep the faith, girl!
Beijinhos e um domingo bonito para ti!
PS: e que tal um post sobre "a tua Braga": os recantos e locais que mais gostas. Aqueles tesouros que nao se encontram na maior parte dos guias, bons petiscos, etc...
Beijinhos outra vez! :-))
Diz o povo, sabiamente, que a esperança será sempre a ultima a morrer ... vamos a ver se assim será!
ResponderEliminarVoto favorável e antecipadamente no pedido de PRESÉPIO NO CANAL. Também gostaria de ver.
Um abraço e uma boa semana.
Boa noite, Sara
ResponderEliminarA MTH escreve poesia excelentemente.
Este poema que editas é prova disso.
Belíssima escolha.
(Como é possível já ter olhado para a edição da D.Quixote sem me atrever a comprá-la (Toda a Poesia, salvo erro)
Como é possível, cruzar-me contigo e não ver-te...
ResponderEliminarÉ o dom da poesia que sem rima chega e enche. Que convida à reflexão, a entender o que quer dizer um ente, entendê-lo!
Excelente escolha. Faz bem um poema assim.
Um grande abraço, de agradecimento
Grande escolha, Sara. A MTH é indubitavelmente uma enorme poetisa, mesmo que queiram fazer dela apenas uma "bandeira"!
ResponderEliminarHá coisas inexplicáveis, que nunca chegamos a conhecer e de que temos umas saudades brutais!
ResponderEliminarum só lindo: "como": "é possível".
ResponderEliminarum beijo