A palavra "cerca" poderá ser associada, com grande probabilidade, a outras, próximas: limite, fronteira, circunscrição. Mas tenho que vos falar de uma "Cerca" que ultrapassa estas lógicas semânticas para, no meu dicionário emocional, se associar a palavras como evasão, continuidade ou união.
"A Cerca", com mérito de maiúscula, porque há muito resgatou o próprio do comum.
Interessante e muito bonita esta cerca!
ResponderEliminarRealmente, há cercas que nos apertam e esmagam e outras que nos dão a liberdade de pensamento e nos enchem a alma. Esta cerca tem o poder de encher a alma porque não afasta, pelo menos ao olhar, embora, no fundo sirva o seu objectivo.
Sara, mas há cercas que não têm muros, são invisíveis e doem!
Bom dia! :)
E, quem sabe, para se associar a "conforto", que é também qualidade dos lugares "próprios".
ResponderEliminarBeijinho e parabéns pelas fotos.
Cerca também pode ser o núcleo...e núcleo,o grupo...e grupo,amigos...amigos, divas....diva, tu!! e aí nos sentimos em casa, porque "amigo, é casa!" ;) e aí sim, sabe bem estar "cercado"!
ResponderEliminarbeijooooooo
Cara Ana,
ResponderEliminartem toda a razão, por vezes as cercas que mais cerceiam são invisíveis aos olhos. Por esse carácter intangível, tornam-se mais difíceis de subir para apreciar outras "paisagens". Mas ter consciência de que elas existem, as cercas, já poderá ser um bom passo para essa "elevação" :)
Um bom final de tarde para si!
R.,
sem dúvida, conforto, sobretudo na sua dimensão mais sensorio-espiritual :)
Obrigada e um grande beijinho!
Isabel,
pois claro, é esse mesmo o espírito! Estar bem cercado é sempre um privilégio. Obrigada por me concederes esse privilégio!
Bisous! :))
"Cerca de ti" é proximidade!
ResponderEliminarCerca pode ser aprisionamento, retirar liberdade...
Cerca tb pode ser....
Não dependerá de que lado da cerca estamos?
Vejamos:
- se estiver no seu núcleo e cercada por ela, tanto posso sentir aconchego, como atrofiamento. Pode permitir-me ser o centro das atenções, a pedra nuclear de um processo.
- se estiver fora da sua membrana posso evadir-me livremente e observar a acção de fora para dentro e quiçá, preferir para lá voltar...
O que quero dizer é que depende do ângulo da Cerca onde te encontras e de onde observas o desenrolar da acção... Tudo isto dependendo dos desejos de pertença ou de fuga... de valores que trazes contigo e que norteiam a tua escolha!
A minha cabeça hoje está como a casa de um caracol... "Labirintesca"
Dá para perceber, não?
beijinhos
Esqueci de referir a qualidade da fotógrafa... pura arte. Belas imagens Sara. Dão-nos vontade de para lá fugir...
ResponderEliminarOlá C.!
ResponderEliminaracho que compreendo aquilo que dizes, poque na base deste post esteve precisamente uma pequena reflexão que fiz sobre a palavra "cerca". Ali estava eu, no meio de um lugar apelidado de "Cerca", e que fisicamente o é, a ter uma experiência de pura evasão. Achei interessante esse contraste entre a materialidade da cerca e a minha experiência subjectiva.
Em relação às fotos, muito obrigada. É claro que nada substitui uma visita. Quando vieres a Braga, levo-te lá :)
Beijinho
Que bem se respira aqui :-)
ResponderEliminarAr puríssimo, Cristina! :)
ResponderEliminar