Porque cada inícioé só continuaçãoe o livro das ocorrênciasestá sempre aberto ao meio.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Sendo assim, boa continuação para todos!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O encontro feliz de Elmer, Miró e Kandinsky
sábado, 26 de dezembro de 2009
Do cepticismo
William Faulkner, A Luz em Agosto
Da resiliência
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Conta-me...
e o vento
traz a essência subtil da flor de laranjeira;
eu sinto
na alma uma cotovia a cantar:
a tua voz.
Margarida, vou contar-te
uma história.
Rubén Darío, excerto do poema A Margarita Debayle
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Trencadís
domingo, 13 de dezembro de 2009
Tarde (demais)
Bernhard Schlink, O Leitor
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Entropia da secretária
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O fascínio, ainda
J. Castellar-Gassol, Gaudí, La Vida de Un VisionarioDecían que era un tranvía el que había atropellado al viejo, que aún respiraba. A duras penas, fue evacuado a una casa de socorro que había tres calles más abajo.No llevaba encima documentación alguna que le pudiera identificar. Solamente le encontraron, en un bolsillo de la americana, un puñado de pasas y cacahuetes. En el otro bolsillo, un libro arrugado: los Evangelios.(...)Pero el moribundo fue identificado al día seguiente por el capellán del Templo de la Sagrada Familia, Mosén Gil Parés: el desconocido no era sino el arquitecto Antoni Gaudí i Cornet, el constructor visionario del inacabado Templo de la Sagrada Familia.A consecuencia del golpe causado por el tranvía, dos días más tarde, sobre las 5 de la tarde, Gaudí murió en la inhóspita cama de hierro de una pequeña habitación del hospital de los pobres.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Canta da cabeça aos pés
Letra e música de José Mário Branco
In "Ser Solidário"
Não cantes alegrias a fingir
Se alguma dor existir
A roer dentro da toca
Deixa a tristeza sair
Pois só se aprende a sorrir
Com a verdade na boca
Quem canta uma alegria que não tem
Não conta nada a ninguém
Fala verdade a mentir
Cada alegria que inventas
Mata a verdade que tentas
Pois e tentar a fingir
Não cantes alegrias de encomenda
Que a vida não se remenda
Com morte que não morreu
Canta da cabeça aos pés
Canta com aquilo que és
Só podes dar o que é teu
Com um obrigada ao N., que um destes dias me deixou o cd em cima da secretária.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Gaudí i Cornet
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Pela parte que me toca, muito obrigada!
Vozes do Suburbano #3
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Do sagrado
Gustave Flaubert, Madame Bovary
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Apoio
Nunca li tantas vezes a palavra soutien.
Já agora, e para prevenir qualquer equívoco, o livro é sobre Pedagogia Intercultural.
domingo, 15 de novembro de 2009
Abrir perspectivas (a todos), por Lévi-Strauss
The efforts of science should not only enable mankind to surpass itself; they must also help those who lag behind to catch up. (1951)
The contribution of our sciences will be evaluated, not using dubious methods that are subject to the whims of the day, but according to the new perspectives that they will be able to open to humanity, so that it may better understand its own nature and its history, and therefore also judge it. (1956)
*Re-editados em número especial do The UNESCO Courier, em atempada homenagem sob o título Claude Lévy-Strauss: The view from afar (2008, nº 5)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Opacidades
Continua a jogar muito à sueca?Isso é um problema meu, pá. Faz parte dos meus vícios.Ainda joga todos os dias?Como é que podia? Sempre que posso jogo uma ou duas vezes por semana.Nunca teve a tentação de fazer batota?Não. Nunca gostei de fazer batota na vida.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Epifania
O amor, segundo acreditava, devia surgir de repente, com grande tumulto e fulgurações - tempestade dos céus que cai sobre a vida e a revolve, arranca as vontades como folhas e arrebata para o abismo o coração inteiro. Não sabia que, nos terraços das casas, a chuva forma lagos quando as goteiras estão entupidas, e assim vivia confiada na sua segurança, quando subitamente descobriu uma fenda na parede.
Gustave Flaubert, Madame Bovary
domingo, 8 de novembro de 2009
Por Coimbra
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
Gafe diplomática
E por quê o apelido "Mia"?
MC: Por causa dos gatos. Eu era miúdo, tinha dois ou três anos e pensava que era um gato, comia com os gatos. Meus pais tinham que me puxar para o lado e me dizer que eu não era um gato. E isto ficou. Eu, lá fora, sou sempre esperado como preto ou como mulher.
Certa vez, numa delegação de Samora Machel, que foi daqui visitar Fidel Castro, eu fui o único homem na vida a quem Fidel Castro deu saias e colares e brincos, pensando que eu era mulher.
Posso adiantar que, depois de o ter visto recentemente na Centésima Página, a apresentar o Jesusalém, saias e colares não combinam, definitivamente, com este senhor.
E agora que já parei de rir, vou ali dedicar-me a umas notas de campo que necessitam ser analissecadas. E que tal esta, Emílio? Fraquita, não? Pois. O melhor será continuar a dedicar-me às teses, certo? Pois.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
S&S
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mãe por Mia
domingo, 25 de outubro de 2009
De ovos e outras carências
I thought of that old joke, you know, this guy goes to a psychiatrist and says, "Doc, my brother' s crazy, he thinks he's a chicken." And the doctor says, "Well, why don't you turn him in?" The guy says, "I would , but I need the eggs." Well, I guess that's pretty much now how I feel about relashionships; you know, they're totally irrational, and crazy, and absurd... but I guess we keep goin' through it because most of us... need the eggs.
sábado, 24 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Do "lion" da vez
terça-feira, 13 de outubro de 2009
All time is unredeemable
Time present and time past
Are both perhaps present in time future,
And time future contained in time past.
If all time is eternally present
All time is unredeemable.
What might have been is an abstraction
Remaining a perpetual possibility
Only in a world of speculation.
What might have been and what has been
Point to one end, which is always present.
Footfalls echo in the memory
Down the passage which we did not take
Towards the door we never opened
Into the rose-garden. My words echo
Thus, in your mind.
T. S. Eliot
Excerto de Burnt Norton, nº 1 de Four Quartets (1943)
sábado, 10 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Pontos de interrogação
Fontana & Frey (1994)
domingo, 4 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Tough science
E lá se vai o fim-de-semana prolongado.
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Poesia dela
de termos pena de nós próprios.
David Mourão-Ferreira, Um Amor Feliz
Solilóquio do Escultor
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Estado de (des)graça
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Homenagem a uma contestatária
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O enlevo de ser levado
sábado, 12 de setembro de 2009
A exigir resposta depurada
Lev Tolstoi, A Morte de Ivan Ilitch
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Le Penseur
domingo, 6 de setembro de 2009
(Breves) apontamentos sobre Estrasburgo
sábado, 5 de setembro de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Summary of worldly wisdom
terça-feira, 11 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Paredes vazias
Franz Kafka, A Metamorfose
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A notícia
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Por terras barrosãs
Foram dois dias de tranquilidade retemperadora. De olhares perdidos na imensidão da serrania e na solidez silenciosa das aldeias. De sentir a água fria das fontes e degustar os sabores da mesa. De ouvir histórias da História e viver a cultura na era digital. Sobretudo, de sentir o aconchego de gentes hospitaleiras… mesmo no pico gelado do Larouco.
E tudo graças à Zabu, a nossa organizadora e guia. A amiga que traz tanta generosidade no coração que ele se torna pequeno para, sozinho, a albergar, fazendo com que, a par e passo, transborde para o seu imenso sorriso.
Barragem de Pisões
Montalegre
terça-feira, 28 de julho de 2009
Women in Art
domingo, 19 de julho de 2009
E Onofre Bouvila conclui...
Eduardo Mendoza, A Cidade dos Prodígios
sábado, 18 de julho de 2009
Rivalidade no feminino
A fama de Mata Hari como espia não tardou a ultrapassar a sua fama como bailarina; choveram-lhe contratos de todo o mundo e a sua cotação chegou a exceder a de Sarah Bernhardt, coisa que uns anos atrás se teria revelado impensável. A rivalidade entre ambas as divas foi durante muito tempo o assunto de murmuração de Paris inteiro. Assim, quando em 1915 foi preciso amputar uma perna a Sarah Bernhardt, disse-se que esta tinha exclamado: Agora finalmente poderei dançar com tanta graciosidade como a Mata Hari.
Eduardo Mendoza, A Cidade dos Prodígios
terça-feira, 14 de julho de 2009
A dor..................
O Homem de Areia (2007), de José Manuel González
domingo, 12 de julho de 2009
Rio do Esquecimento
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Rua das Estrelas, s/n
domingo, 5 de julho de 2009
Boas intenções
(letra de Bob Dylan)
I ain't lookin' to compete with you,
Beat or cheat or mistreat you,
Simplify you, classify you,
Deny, defy or crucify you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.
No, and I ain't lookin' to fight with you,
Frighten you or tighten you,
Drag you down or drain you down,
Chain you down or bring you down.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.
I ain't lookin' to block you up
Shock or knock or lock you up,
Analyze you, categorize you,
Finalize you or advertise you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.
I don't want to straight-face you,
Race or chase you, track or trace you,
Or disgrace you or displace you,
Or define you or confine you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.
I don't want to meet your kin,
Make you spin or do you in,
Or select you or dissect you,
Or inspect you or reject you.
All I really want to do
Is, baby, be friends with you.
I don't want to fake you out,
Take or shake or forsake you out,
I ain't lookin' for you to feel like me,
See like me or be like me.
All I really want to doIs, baby, be friends with you.
sábado, 4 de julho de 2009
Ruídos avulsos
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Parei
Uma só
Minúscula
Uma pedrinha tinhosa
Meio grão de arroz rebelde
Uma centelha de matéria paralisante
Didn’t see it coming… no, I didn’t.
sábado, 20 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Holly Pregnant
domingo, 14 de junho de 2009
On angels
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Pandemia
Rosas bravas
domingo, 7 de junho de 2009
Livros nos Aliados
terça-feira, 2 de junho de 2009
Vozes do Suburbano #2
segunda-feira, 1 de junho de 2009
domingo, 31 de maio de 2009
Avé Bracara
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Mas que sei eu
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?
Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono
Nenhum súbito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha
qualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha
Ruy Belo
terça-feira, 26 de maio de 2009
Já cá canta
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Tomar Templária
domingo, 24 de maio de 2009
Divisor de águas
sábado, 23 de maio de 2009
Oportunismo
domingo, 17 de maio de 2009
Da mordomia ao matadouro
sábado, 16 de maio de 2009
Sob a chuva (versão dupla)
Hoje descobri este quadro extraordinário de August Macke. Nem de propósito, ela cai lá fora. Ou a despropósito, já estamos em Maio (!)
Espaço
para o desenho da vida.
Cecília Meireles
(embora às vezes não saiba muito bem o que desenhar... ou se sou eu a empunhar o lápis...)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Em espera
quinta-feira, 14 de maio de 2009
For light does the darkness most fear
If I could tell the world just one thing
It would be that we're all OK
And not to worry 'cause worry is wasteful
And useless in times like these
I won't be made useless
I won't be idle with despair
I will gather myself around my faith
For light does the darkness most fear
My hands are small, I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
And I am never broken
Poverty stole your golden shoes
It didn't steal your laughter
And heartache came to visit me
But I knew it wasn't ever after
We'll fight, not out of spite
For someone must stand up for what's right
'Cause where there's a man who has no voice
There ours shall go singing
My hands are small I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
I am never broken
In the end only kindness matters
(...)